27/01/2009

Ostras

Nunca tinha provado ostras cruas mas os golden-days servem para isso mesmo, degustar as novidades da vida e revisitar lugares.

Invejosa que sou do que é meu, reservo-me o direito de guardar para nós, os que lá estavam, os momentos vividos, e escolho partilhar apenas a experiência gastronómica.

Comemo-las com limão, ou melhor, eu comecei por prová-las cruas porque achei que só poderia dizer se gostava ou não se as provasse como de facto são. Gostei, não amei, mas gostei.

Mas com limão, hum...sem dúvida recomendo; recomendo e consigo imaginar com facilidade que seja apenas o primeiro caminho a seguir. Mas também recomendo “open mind” porque não é para todos, os esquisitos que “não conseguem provar porque só de olhar ficam não sei quê...” deixem para outra altura...deixem para “dias dourados” pelo Outono da vida.

A ostra é um animal de tal forma perigoso que pode atacar a qualquer instante, é por essa razão que existem facas próprias com as quais as podemos esquartejar ali mesmo na mesa do restaurante, mas um qualquer garfo é suficiente para que a convençamos a largar a sua concha porque um restaurante que se preze não as apresentará fechadas - a questão será sempre “ e vivas estarão?”.

A nossa eleição foi o faroleiro http://www.faroleiro.com/faroleiro/farol.html , no guincho, e a mim convenceu-me. Não devo limitar o meu comentário à entrada porque nos serviram um arroz guloso que merece ser anotado e umas farófias que deveriam chamar-se “farófias do céu”, as melhores que já comi fora da casa da minha mãe.


A lição de hoje para os mais aventureiros é...

aprendam primeiro:

Na realidade as facas destinam apenas a manusear ostras que se servem fechadas. Se por ventura se encontrarem numa dessas situações lembrem-se: Usando uma faca para ostras ou uma faca curta mas forte, segurem a ostra com a parte chata para cima, com a mão protegida por um pano (se estiverem com convidados deverão disponibilizar um pano ou uma pequena toalha de mão para cada uma deles), e espetem a ponta da faca entre as duas metades da concha. O mais fácil é procurar a pequena abertura na “dobradiça”. Virem a faca com força para separa as duas metades.

Rodem a faca sob a concha e libertem a ostra da metade superior e soltem-na cuidadosamente para a metade inferior. Removam quaisquer pedaços de concha partida mas não entornem o líquido. A ostra está pronta a ser comida directamente da concha, temperada ou cozinhada.

Para os novatos nisto dos bivalves crus fiquem a saber que as ostras a deitar fora são aquelas que não se fecham quando lhes batem.

As ostras devem ser conservadas em gelo até ao momento de servir e nunca mais de 10 horas.

Bons apetites.

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